sábado, 22 de dezembro de 2012

Capítulo 45 - Aprender a Voar - FINAL

Faltava o nome do livro. E eu não tinha ideia nenhuma pra isso.Eu pensava e pensava,mas não vinha nada a minha mente que combinasse com a história do livro.Eu precisava disso pra enviar pra uma editora.

Um dia desses ai,o Felipe chegou da escola,ouvindo uma música no fone de ouvido. Era bem agitadinha e eu gostei do ritmo dela.

- Hey filho,o que você está ouvindo? - Perguntei,enquanto pegava um dos fones e colocava no ouvido.

- Foo Fighters,pai. - Ele respondeu.

Escutei aquela música inteira e percebi que ela me tocou de uma maneira incrível.Pedi ao Felipe que me mostrasse a tradução daquela música. Pronto,foi o toque final. A tradução,em alguns pontos,condizia com tudo o que eu havia colocado naquele livro. 

- Como é o nome dessa música,Fe? - Perguntei.

- Learn to Fly. Ou Aprender a Voar. - Ele riu.

- Acho que escolhi o nome do meu livro. - Disse a ele.

- Aprender a voar? - Ele perguntou.

- Isso mesmo.

- Ótimo. 

Escrevi o nome do livro em letras grandes,enquanto improvisava uma capa. Meu livro estava pronto.Estava divido em 45 capítulos. 360 páginas ao todo. Enviei um e-mail pra uma editora e no mesmo dia me responderam,pedindo pra que eu mandasse o escrito do livro. Antes de mandar,reuni todo mundo na sala,em frente ao meu notebook. Valentina,Felipe e Francisco. Nós quatro de mãos dadas.

- Pra que isso,papai? - o Francisco perguntou.

- Papai escreveu um livro e eu quero dizer umas coisas. - Olhei pra todo mundo - Gente,quero agradecer a vocês pela força que vocês me deram durante esses meses que eu escrevi esse livro. Vou enviá-lo pra editora agora mesmo. Fiquem de mãos dadas enquanto eu envio o escrito.

Eles se manterão de mãos dadas e olhando fixamente ao notebook,enquanto eu enviava.

- Enviou. - Respondi com um sorriso.

- Torcendo pra que dê certo. - Disse a Valentina,me dando um beijo na bochecha.

Uns dias depois,a editora me mandou um e-mail-resposta,dizendo que dentro de alguns meses,meu livro seria publicado. E eu contei pro Leo,que decidiu dar uma festinha de comemoração. Foi uma coisa simples,só entre nós da família mesmo.

Meses se passaram. O dia do lançamento do livro chegou.Jornais Revistas e Programas de TV estariam presentes. Sem contar,muitos famosos e claro,nossos fãs. Eu ia fazer uma tarde de autógrafos num shopping de SP. (o mesmo que eu vi a Valentina a uns anos atrás).Eu estava nervoso e a Valentina estava numa inquietação que me deixava pior do que eu já estava. Ela só sossegou mais quando todo mundo já estava pronto. Fomos de carro do hotel em que estávamos até o shopping.

Chegando lá,tinha muita gente. Tive que parar algumas vezes pra atender algumas fãs. E quando entrei é que estava lotado mesmo. Mas os seguranças organizaram e foi tudo bem. Nada de confusão.

Decidi dizer algumas palavras,quando o pessoal ficou um pouco quieto.

- Pessoal,muito obrigada por estarem comigo hoje. Hoje está sendo um dia muito especial pra mim. Decidi escrever essas palavras nesse livro a uns meses atrás. Me senti inspirado pra contar como conheci a mulher que mudou a minha vida,que me fez um ser humano melhor. - Abracei a Valentina e lhe dei um beijo. - Desse nosso amor,nasceu o Francisco. - Peguei ele no colo. - Um garoto que também me mudou muito. Mas não posso deixar de agradecer também ao meu irmão,Leo. Além de irmão,é um amigo,companheiro,conselheiro. - Leo agradeceu de longe.O rapaz tava quase chorando ali HAHA. - E ao meu filho de sangue e de coração,Felipe. - Ele se aproximou de mim. - Esse rapaz que vocês estão vendo.. tá solteiro hein,meninas? - Ele riu. - Esse rapaz chegou na minha vida num momento em que eu precisava de uma alegria. Ele me acompanhou por muito tempo durante shows,entrevistas,etc. Obrigada filhão. - Lhe dei um beijo no rosto. - Enfim,não vou falar mais,porque se não eu vou chorar aqui. Vamos aos autógrafos.

Todos ali bateram palmas. Me arrumaram uma cadeira e uma mesa. Comecei a autografar os livros,enquanto dava entrevistas e tal. Tava corrido,mas eu consegui. Ai,enquanto eu fazia tudo aquilo,chegou uma garota,aparentando uns 17 anos,e simplesmente,com lágrimas nos olhos ao me ver.

- Oh linda,como é o seu nome? - Perguntei abraçando-a.

- Me chamo Tatiane. - Ela respondeu.

Me perdi naqueles olhos dela,não sei porque mas ela tinha algo diferente,algo que mexeu comigo. Valentina percebeu e já me olhou meio torto,mas não respondi. Leo também percebeu e já veio me dar um cutucão.Autografei o livro dela e ela se foi. Mas porque eu fiquei tão mexido com uma garota desconhecida,que nunca tinha visto diante de meus olhos? "Victor Chaves,Victor Chaves... você não presta" pensei comigo mesmo.

Capítulo 44 - A Grande idéia

Alguns anos se passaram,uns 3 eu acho. Meu pequeno Francisco já estava crescidinho e corria por todos os cantos da casa. E a minha Valentina continuava a mesma mulher de sempre. Atenciosa,carinhosa,ciumenta... Mas vivíamos em paz : Eu,ela,Francisco e o Felipe. O Felipe,então,nem se fala. Era um adolescente de 13 anos já. Dizia ele que tinha arrumado umas namoradinhas na escola,mas eu sabia que não era nada sério.

E quanto a mim? Ah,eu já estava nos meus 40 e poucos anos de idade. Dia desses parei pra pensar tudo o que eu tinha vivido nesse longo tempo. Aconteceram tantas coisas sabe? Eu mudei muito. Muito mesmo.Já era um homem casado,um pai de família e já estava muito bem estabilizado na minha carreira.Mas isso não vem ao caso.

Um dia,cheguei cansado em casa,depois de uma semana intensa de shows pelo Brasil. Dei um beijo na Valentina e nos meus filhos e corri pro banho.E depois,fui pro quarto assistir televisão.Enquanto estava ali,minha cabeça deu um clique,sei lá.

- Valentina. - Gritei. - Corre aqui.

Ela chegou.

- Oi Victor. Que foi? - Ela se sentou do meu lado na cama.

- Eu tive uma ideia.

- Qual?

- Bom,não me pergunte como isso surgiu na minha cabeça,mas é assim : Eu quero escrever um livro,contando a nossa história de vida. - Apontei pra nós dois. - Tipo assim,desde quando nos conhecemos naquele show até hoje.

- Nossa Victor,faz tempo que a gente se conhece e se ama hein? - Ela deitou na minha perna.

- Verdade. Tanta coisa que a gente passou né? - Eu respondi.

Ficamos ali,relembrando coisas do nosso passado não muito distante que eu acabei esquecendo de perguntar sobre o que ela achava da minha ideia de escrever um livro contando a nossa história.Eu estava realmente disposto a escrever um livro.

- Então,cabeçuda - Eu adorava a chamar assim HAHA. - O que você achou da minha ideia?

- Eu achei linda a sua ideia,meu amor. Se quiser eu posso até te ajudar.

- Você vai me ajudar é? - Fiz uma cara safada.

- Vou. - Ela correspondeu.

Virei ela na cama e... bom,fizemos a melhor parte né? Eu me inspirei mais.Não dormi naquela madrugada,claro. Comecei a digitar os capítulos (que iam ficando enormes a cada um que eu escrevia).  E assim foi,nos quatro meses seguintes que se passaram.Mas ainda faltava uma coisa pro meu liro ficar totalmente pronto.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Capítulo 43 - Lua de Mel

Acordei eram mais ou menos 12:30.Ainda sim,acordei antes da Valentina. Pedi um café,quase almoço, na recepção e em uns minutos já estava no quarto.Percebi que a Valentina acordou e me deitei do lado dela.

- Bom dia,esposa. - Disse,dando um beijo em sua testa.

- Bom dia,marido. - Ela riu.

Demos um beijo.

- Toma um café ai. - Lhe ofereci.

- Obrigada.

Dei a minha camisa pra ela vestir e começamos a conversar.

- Que tal uma lua de mel? - Sugeri.

- Lua de mel? - Ela estranhou. - Você não vai fazer shows?

- Eu pego umas férias por você. - Respondi.

- Pra onde vamos então? - Ela perguntou.

- Qualquer lugar do nordeste. - Eu sugeri.

- Recife. - Dissemos juntos. Sempre tínhamos essa conexão de pensamentos. Era incrível. 

Pedi ao Leo que comprasse nossas passagens. Ficaríamos um mês fora. O Francisco ia ser muito bem cuidado pela Tati,pela Dona Luiza e pela minha irmã,Paula,enquanto curtíamos nossas merecidas férias.

E assim foi. Esqueci de todos os problemas,de todas as preocupações e curti a viagem com a minha esposa.

Fiz ela passar ciumes,porque quando iamos as praias de Recife,eu ficava olhando rapidamente pras mulheres de biquini e ela se irritava. Num desses dias,ela se irritou de verdade. E o que eu fiz? Fui conversar com ela.Mas antes,armei um planinho.

- Pequena,abre a porta vai? - Ela estava com a porta trancada.

- Não quero falar com você. - Ela respondeu com voz de choro.

Pior que criança,meu Deus. Mas eu entendia os motivos dela.Peguei uma chave reserva e abri a porta.Ela se assustou.Ela estava deitada na cama e eu pulei em cima dela.

- Vem comigo,vem.

- Fazer o que? - Ela respondeu,limpando os olhos.

- Você vai descobrir. Vem.

A conduzi a pé,até a praia. Lá estava armado o meu planinho. Eram umas letras iluminadas,que juntas formavam as palavras "Tenho medo de perde-la,te amo,confesso". Ela chorou ao ler aquilo.Terminamos aquela noite abraçados na areia da praia.Definitivamente,aquele mês tinham sido  o melhor da minha vida.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Capítulo 42 - Casamento

Reconheci o Leo de longe e o chamei.

- Tá melhor Victor? - Disse ele,vindo perto de mim.

- To explodindo de dor de cabeça. Onde eu estou?

- Na fazenda.

- Que dia é hoje? - Perguntei,levando as mãos a cabeça

- Como assim que dia é hoje,Vitor? Esqueceu que você vai casar?

- Putz bicho,é verdade.

Tomei um remédio pra dor e fui me arrumar. Eu estava completamente tonto. Nunca tinha tomado um porre desse jeito.Eu bebia de vez em quando,mas jamais tinha sido desse modo.A Valentina não poderia nem sonhar que eu estaria desse jeito.

O casamento seria na parte da tarde,até lá eu já estaria um pouco melhor.E assim foi. Tomei um banho,coloquei meu terno e fui com meu pai,de carro,até a igreja.

Chegando lá,anunciaram a minha entrada e eu fui né? Entrei mais nervoso que não sei o que. Cumprimentei algumas pessoas enquanto entrava e fui pro altar. Ali foi que meu nervosismo ficou pior.Eu comecei a suar e meu pai,que estava do meu lado,ficou rindo.

Uns 40 minutos depois,anunciaram a entrada da Valentina. Me ajeitei no altar,limpei o suor.Ela veio vindo,linda,graciosa e olhando pra mim. Não aguentei e uma lágrima correu pelo meu rosto.Quando ela se aproximou de mim,beijei sua testa.

- Eu te amo. - Cochichei em seu ouvido.

- Eu também. - Ela correspondeu.

- Cuida direito da minha filha hein rapaz? - Disse o seu Francisco,enquanto me cumprimentava.

A cerimonia começou e fui tudo como normal num casamento. Eu já num tava aguentando mais tanta falação,tanta enrolação,que eu resolvi interromper tudo aquilo.

- Olha seu Padre,a Valentina quer casar comigo,eu quero casar com a Valentina,tá tudo certo. Vamos acabar com isso? - Eu disse

A Valentina me olhou e começou a rir.

- Nada apressado o senhor né Victor? - Respondeu o Padre. - Ok então,pode beijar a Valentina. Perante a lei de Deus,eu vos declaro casados.

- Vem cá me dar um beijo,mulher - Agarrei a Valentina e lhe dei um beijo.

Depois que saimos da igreja,fomos pro salão de festas e a festa durou quase a madrugada inteira. E depois,fomos pra melhor parte,a noite de nupcias. Ousado eu? Sempre.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Capítulo 41 - É Despedida de Solteiro

Entramos na igreja de mãos dadas e as pessoas que estavam dentro dela ficavam nos olhando. Mas nem me importei. Um rapaz,que trabalhava na igreja,nos conduziu até a sacristia. Entrando lá,começamos a conversar com padre. Eu tremia mais do que um condenado. A Valentina percebia isso e ria. Mas no fim,marcamos a data.Seria dentro de três meses.

Ainda demos uma volta por Uberlândia,compramos umas coisas no shopping e depois voltamos a fazenda. Aquela tarde passou com o pessoal fazendo os preparativos pro jantar de noivado.

A noite,recebemos uns amigos nossos e parentes. Os pais da Valentina estavam presentes.

- Quero agradecer a presença de cada um de vocês hoje,nesse momento tão decisivo na minha vida. - Abracei a Valentina - Não foi fácil pra mim tomar essa decisão,mas senti dentro de mim que deveria fazer isso. Estou feliz. Muito feliz. Conto com o apoio de vocês nessa nossa nova vida.

Beijei a Valentina. Umas horas depois,o pessoal foi embora. E eu fui dormir com a Valentina.

Voltei a rotina de shows junto com o Leo.Em cada entrevista,me perguntavam sobre a Valentina e o Francisco. Falava sobre eles com a maior facilidade.

Enfim,os três meses se passaram. Na semana do casamento,tinha escolhido meu terno. Já estava quase tudo pronto. Faltavam poucas coisas.Eu estava ansioso demais.A Valentina estava em São Paulo e iria vir pra Uberlândia no dia do casamento.

Eu estava no meu quarto tocando violão,quando o Leo chega lá.

- Vem comigo,Victor.

- Porque? - Perguntei.

- Surpresa. - Ele foi me arrastando pelo braço.

Ele me levou até o carro e me levou pra um lugar bem afastado. Era tipo um salão ou sei lá o que.Quando entrei lá com o Leo,parecia que tinham armado uma festa.Os caras da banda e da Equipe Vida boa estavam lá também

- Opa,festinha? - Brinquei.

- É sua despedida de solteiro,Victor. - Respondeu o Alexandre,enquanto me dava um copo com uma bebida.

- O que? - Me assustei.

- Vem Vitão - Chamou o Ernani.

Nisso,começou a tocar uma música. O pessoal começou a dançar e eu dançava lentamente.

As horas se passavam. Eu tinha bebido demais.Por um momento,eu tinha perdido os sentidos e caido no chão. Depois disso,já não me lembro de mais nada.Só sei que acordei no outro dia,com a cabeça explodindo de dor e com algumas pessoas conversando.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Capítulo 40 - O pedido

Naquela hora,me bateu um desespero.

- Fala logo,Leo. O que aconteceu com a Valentina?

- Se assustou né? - Ele começou a rir. - A Valentina tá bem. Tu teu um susto na gente rapaz. Onde você tava?

- Tava esfriando a cabeça. Onde ela tá? - Perguntei.

- No quarto,com o Francisco.

Corri pro quarto. Chegando lá,a Valentina tava olhando o Francisco dormir.

- Valentina? - A Chamei.

- Ah Victor. - Ela correu e me abraçou. - Onde você tava?

- Tava esfriando a cabeça. Me desculpe tá? - Beijei sua testa.

- Me desculpe também. 

Nos beijamos.Depois,fomos pros melhores momentos né? Quando estávamos lá,o Francisco acorda chorando e a Valentina vai lá amamentá-lo. Fiquei sentado do lado dela.

- Casa comigo? - Cochichei no ouvido dela.

- O que? - Ela se assustou.

- Casa comigo? - Repeti.

Ela riu.

- Tá brincando né? - Ela respondeu.

- Não. Nunca falei tão sério na minha vida.

- Mas Victor,você sempre diz nas entrevistas que casamento não é o seu forte e tal...

- Mas com você é diferente. - A interrompi - Você mudou o meu modo de pensar em muitas maneiras. Não sou mais o mesmo depois que te conheci. - Lhe roubei um selinho. - Aceita?

Nisso,o Francisco começa a olhar pra Valentina. Parecia que ele estava entendendo a nossa conversa e estava tentando convencer a Valentina a se casar comigo.

- Vai rapaz,convence a tua mãe ai. - Brinquei.

- E ele conseguiu - Ela respondeu.

- Conseguiu? - Me assustei.

- Sim.

- Então,você aceita se casar comigo? - Perguntei,querendo confirmar.

- Aceito. 

Coloquei o Francisco no berço e depois dei aquele beijo nela. Aquela noite foi pequena pra nossa comemoração.

No dia seguinte,Leo insistiu em fazer um jantar de noivado pra gente. Acabamos aceitando.Mas antes,a Valentina insistiu pra irmos a igreja marcar a data. E fomos.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Capítulo 39 - Se entendendo

Quando abri a porta do quarto,quase caio duro no chão.

- Seu Francisco? - Gritei.

- Podemos conversar,Victor? - Ele perguntou.

- Claro.

Ele se sentou numa cadeira que estava num canto e começamos a conversar.

- Como o senhor me encontrou aqui ? - Perguntei.

- Isso não vem ao caso. Vim aqui porque quero lhe pedir desculpas.

- Pelo que? 

- Você é um homem direito,Victor. Sei que não vai magoar a minha filha,eu espero. 

- Eu a amo muito. - Baixei a cabeça.

- Fiquei sabendo que vocês discutiram hoje. - Ele colocou a mão em meu ombro. - Vocês dois precisam estar unidos,tem que cuidar desse garoto que acabou de nascer.

- Eu sei,mas tá difícil pra mim.

- Vocês precisam conversar,entrar em um acordo.

- Seu Francisco - tomei coragem - o senhor permite que eu me case com a Valentina?

Aquele homem me olhou de um jeito,como se eu quisesse tomar a filha dele.

- Case vai. Sejam felizes os dois. - Ele me abraçou.

Depois disso, saímos da pousada e fomos de volta pra Uberlândia.Durante o caminho,fiquei planejando a minha conversa com a Valentina. Tinha que lhe pedir desculpas e tal. E depois,se desse tudo certo,uma outra coisa iria acontecer.Ousado eu? Sempre.

Cheguei a fazenda já bem a noite. No que eu terminei de estacionar o carro,o Leo já veio em minha direção e gritando.

- Victor,rapaz,que bom que você chegou.

- O que aconteceu? - Perguntei,saindo do carro.

- A Valentina.... - Ele fez uma longa pausa.